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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

A palavra da inocência

Ontem a noite, desobri o valor do amor, da segurança, da vida num todo... A chuva forte, os trovões que tangto me assustam e os raios... Nos braços do Grandão me sinto muito segura e com ele é como se o medo não existisse.
 
Quando estávamos na cozinha, eu, ele e minha neta, quando ela perguntou qual a origem dos raios. daí o Grandão disse que vinham do encontro das nuvens e minha neta não se sentiu confortável com a explicação, hoje irei bolar algo bem legal e com figuras para explicar a ela...
E hoje, lendo como todos os dias "Redação Momento Espírita", encontrei uma texto sobre as crianças, e óbvio, compartilho com muito carinho:

 
A PALAVRA DA INOCÊNCIA
Quase sempre acreditamos que as crianças não entendem o que acontece ao seu redor.
Tomamos decisões, inclusive a respeito de suas próprias vidas, sem nos importar com seus sentimentos.
Assim acontece nas separações conjugais, em que se decide com quem ficarão os filhos. Assim é quando se decide mudar de residência e até mesmo quando se opta por transferi-los de uma para outra escola.
No entanto, as crianças estão atentas e percebem os acontecimentos muito mais do que possamos imaginar.
A jornalista Xiran que, apesar do regime de opressão e abandono que viveu na China, manteve um programa de rádio, em Nanquim, conta uma história singular, em seu livro: As boas mulheres da China.
Havia uma jovem que se casou com um rapaz muito culto e de projeção política na china. Durante três anos, pelo seu status, ele foi estudar em Moscou.
Ela viveu anos de felicidade ao seu lado. Um casamento que foi abençoado com dois filhos. "era uma mulher de sorte", comentava-se.
Então, exatamente no momento em que o casal se alegrava com o nascimento do segundo filho, o marido teve um ataque cardíaco e morreu, repentinamente.
No final do ano seguinte, o filho mais novo morreu de escarlatina.
Com o sofrimento causado pela morte do marido e do filho, ela perdeu a coragem de viver.
Um dia, pegou o filho que restava e seguiu para a margem do rio Yangtsé. Seu intuito era se unir ao marido e ao bebê na outra vida.
Parada à beira do rio, ela se preparava para se despedir da vida, quando o filho perguntou, inocentemente: "nós vamos ver o papai?"
Ela levou um choque. Como é que uma criança de 5 anos podia saber o que ela pretendia fazer?
E perguntou: "o que é que você acha?"
Ele respondeu: "é claro que vamos ver o papai! Mas eu não trouxe o meu carrinho de brinquedo para mostrar para ele!"
Ela começou a chorar. Nada mais perguntou. Deu-se conta de que ele sabia muito bem o que ela pretendia.
Compreendia que o pai não estava no mesmo mundo que eles, embora não fizesse uma distinção muito clara entre a vida e a morte.
As lágrimas reavivaram nela o instinto materno e o senso de dever.
Tomou o filho no colo e, deixando a correnteza do rio levar a sua fraqueza, retornou para sua casa.
A mensagem de suicida que tinha escrito foi destruída.
Enquanto fazia o caminho de volta ao lar, o menino tornou a perguntar: "e então, não vamos ver o papai?"
Procurando engolir o pranto, ela respondeu: "o papai está muito longe. Você é pequeno demais para ir até lá. A mamãe vai ajudá-lo a crescer, para que você possa levar para ele mais coisas. E coisas muito melhores."
Depois disso, ela fez tudo o que uma mãe sozinha pode fazer para dar ao filho o melhor.

7 comentários:

  1. Bom dia Ritinha...

    Por Natureza tenho muito medo da trovoada...
    Natural que a criança não se sentisse segura né?


    Adorei o texto.. Parabéns.

    Beijinho e tem uma tarde feliz..

    http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

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  2. Uma história comovente...que nos dá uma bela lição de VIDA!!
    Tenha um dia abençoado!!!

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  3. Ritinhaaaaa

    As crianças sempre querem mais, e nós precisamos ensinar. Pq se a gente não ensina o mundo ensina.
    Porém aprendi uma procure saber antes de responder o que a criança sabe, e nunca responda algo que vai gerar mais dúvidas ou tirar a inocência.
    Outro dia meu filhote foi perguntar de sexo para o pai. Como somos divorciados, o pai nem se preocupou de perguntar sobre o que ele sabia, já foi falando coisas além do que ele queria saber. Ai ele chegou em casa todo confuso, e eu falei: - Pra tudo na vida tem seu tempo.

    Não podemos matar a inocência de nossas crianças.

    bjokas =)

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  4. Oi Ritinha
    Que linda história, até me emocionou.
    Traga mais...
    Beijos
    Lua Singular

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  5. Estar com quem amamos nos dá mais segurança até pra enfrentar os raios.Me borro de medo,rs...

    Lindo texto sobre as crianças e a imagem com as joaninhas..bjs praianos,chica

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  6. Oi Ritinha que texto mais lindo ,e é bem assim ,nossos filhos mesmo pequenos sabem o que acontece ao seu redor ,percebem nosso sorriso ou a falta dele ,eu tenho um filho que é bem assim presta atenção em tudo e quer saber tudo ,não aceita explicações floreadas ,quer sempre a verdade,sempre foi assim desde pequeno ,hoje ele tem 13 anos e sabe a minha história é meio parecida com a do seu texto e estou viva é por ele.Uma linda tarde ,bjs.
    http://crismandarini.blogspot.com.br/

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  7. Ritinha, que história emocionante e bela lição!
    Temos que ter muito cuidado com os sentimentos dos nossos pequenos.
    Li o comentário da Bell e concordo com ela, tudo tem seu tempo. Adorei o texto!
    Beijos
    Amara

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