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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Raizes profundas

Como é bom acreditar que o que fazemos de bom, deixam boas marcas nas pessoas.
Um diálogo sempre emeniza uma dor e o tempo cura grandes feridas e as torna meros arranhões... Por isso acredito em boas ações, pois nos tornam bem melhores.
 
Noite maravilhosa com meu amor, e a alegria de termos essa parceria, esse diálogo que nos faz bem um ao outro. Como é bom esse amor em nossas vidas.
 
Compartilhando um texto perfeito ao dia de hoje:
 
 
 
Raízes Profundas...


      É bastante comum ouvir pessoas maduras afirmar que sofreram muito em sua infância ou em sua adolescência e que, de maneira alguma, desejam o mesmo para seus filhos.
     Recordam ter iniciado cedo a trabalhar para auxiliar nas despesas do lar, dos desejos que jamais foram concretizados, como a bola de futebol, a bicicleta nova, a viagem de recreio.
      Lembram de certas privações, de não terem tido privacidade quanto gostariam, porque necessitavam dividir o quarto com os irmãos, pela falta de espaço na casa dos pais.
      Recordam, e recordam com certa amargura, o que lhes constituiu dificuldades e reafirmam que tudo farão para que seus filhos não tenham que experimentar nada daquilo.
      Por isso mesmo, crescem os meninos e meninas sem maiores problemas. Vão à escola, levam dinheiro para o lanche, nem sempre saudável, viajam nas férias, brincam e folgam.
      Nada lhes falta, para que não sofram, para que não se frustrem, para que não tenham decepções.
      Nada em esforço lhes é exigido. Nada que desejem deixam de receber.
      Vendo tantos pais assim proceder, recordamo-nos de um médico americano que, além de curar os seus doentes, tinha por objetivo transformar o terreno de sua casa em uma floresta.
      Vivia a plantar árvores. Bastava retornar do hospital, e das visitas rotineiras aos pacientes, para se enfiar em um macacão, colocar um chapéu de palha na cabeça, luvas nas mãos e sair para o quintal.
      O inusitado não era o passatempo do médico, mas a forma como ele tratava as árvores novas. Ele não as regava. Dizia que regar as plantas fazia com que crescessem com raízes superficiais.
      As árvores que não eram regadas, dizia, necessitavam de criar raízes profundas para procurar umidade. Isto lhes concedia maior firmeza.
      Falava com as árvores e as motivava a crescer fortes, a fim de enfrentar os ventos frios, as tempestades.
      E as árvores se tornavam rijas, parecendo dizer que as adversidades e as privações as tinham beneficiado.
      Nossos filhos, como as árvores do bom médico, talvez encontrem adversidades na vida.
      Talvez tenham que percorrer caminhos difíceis, enfrentar ventos frios de solidão, de desesperança.
      Eles também necessitam de criar raízes profundas, de modo que não sejam abatidos quando as chuvas caírem e os ventos soprarem fortes, tentando derrubá-los.
      Aprendamos a dizer não, vez ou outra, a fim de que os nossos filhos aprendam que nem tudo lhes estará sempre disponível.
      Mesmo que não seja necessário, confiemos a eles tarefas, exigindo que as executem, para treinar responsabilidade.
      Em síntese, ensinemos nossos filhos a andar sozinhos, a enfrentar problemas, a lutar pelo que desejam, para que enrijeçam o caráter e cresçam fortes como o carvalho e sejam firmes como a rocha.
      * * *
      Pais e mães reflitamos no fato de que criamos nossos rebentos para a vivência do mundo, na sociedade.
      Assim, ofertemos a eles a melhor estrutura, ensinando-os a cooperar no lar, para que aprendam amanhã a cooperar no mundo.
      Pensemos nos tempos difíceis do mundo e preparemos nossos filhos para que os enfrentem com vigor.
      Ocupemos as suas mãos com o trabalho honrado, coloquemos em suas mentes a luz do Evangelho e os ensinemos a valorizar o tempo, o dinheiro, a saúde, a inteligência, tudo enfim de que sejam dotados.

 

Redação do Momento Espírita, com base em artigo publicado na
Revista Seleções Reader’s Digest de abril/1999 e no cap. 18
do livro Vereda familiar, pelo Espírito Thereza de Brito,
psicografia de Raul Teixeira, ed Fráter.
Disponível no livro Momento Espírita, v. 1, ed. FEP.
Em 17.08.2009.

13 comentários:

  1. Bom dia Ritinha.. se uma planta começa a mostrar suas raizes ela enfraquece e com o tempo morre.. os pais de hj devem e muito por seus filhos no caminho certo.. se não regamos nossas plantinhas entre aspas.. elas não ganham o prana da vida.. envelhecem.. se perdem em caminhos vazios e morrem.. bjs de bom dia

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  2. Oi Ritinha.
    É verdade, hoje as mães na sua maioria faz tudo errado, e depois vão visitar seus filhos nas clínicas de recuperação ou no cemitério.
    Tenho também minhas falhas como todas as mães.
    Beijos
    Lua Singular

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  3. OI RITINHA!
    É A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO, POIS ESTA ABRANGE TODOS OS ÂNGULOS DE FORMAÇÃO DE UM SER HUMANO QUE VEM AO MUNDO SOB NOSSA RESPONSABILIDADE.
    MUITO PERTINENTE TEU TEXTO. ESPERO QUE ESTEJAS SEMPRE ASSIM, REALIZADA E FELIZ.
    ABRÇS
    http://zilanicelia.blogspot.com.br/

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  4. Que belo texto de reflexão,Ritinha.

    Um alerta às mães.Todos deveriam ler!


    Obrigada pela visita,minha linda.

    Beijinhos e ótima semana

    Dryka

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    https://www.facebook.com/adriana.paz.505960



    Blog Suas Histórias Nossas Histórias



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  5. Tuas escolhas sempre são lindas!! beijos praianos, tuuuuuuuudo de bom,chica

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  6. Oi Ritinha
    Só quem conhece a luta sabe valorizar e dar bons exemplos aos filhos. São as batalhas e as adversidades que contribuem para a formação do caráter e do desenvolvimento de valores preciosos. Uma magnífica reflexão minha amga
    Uma semana abençoada
    Beijos

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  7. Uma linda mensagem e a mais pura verdade! Ter tido uma infância pobre, ter de inventar os próprios brinquedos, pode ser muito mais rico do que a fartura dos industrializados de hoje. Dificuldade existe e só vence quem acostumou-se a enfrentá-la. E sem reclamar, o que o torna ainda mais sábio. Amei texto. Um presente para refletir. Beijos, Ritinha! :)

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  8. Boa tarde Ritinha, lindo texto, a natureza, tanto quanto a vida, é sábia, as árvores não precisam serem regadas, elas precisam ir em busca de umidade bem no fundo da terra onde encontra firmeza em suas raízes, linda lição, tive bom exemplo em minha educação, ensinei aos meus filhos, eles ensinam aos filhos deles, pois viver é mesmo dom, é preciso saber!
    Abraços!

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  9. Eu já não tenho mais esta fé , que arranhoes podem ser apagados,
    as coisas nunca voltam mais ser como eram. beijinhos tenha uma boa quinta.
    http://eueminhasplantinhas.blogspot.com.br/

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  10. Boa tarde Ritinha

    Fantástico... Adorei o texto..Todos nós Mães/Pais... Tentamos sempre dar o melhor!!! Parabéns



    Beijinhos
    http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

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  11. oi Ritinha

    Eu concordo com nossa amiga Simone, tem raízes de amargura que são complicados de apagar.
    A gente como ser humano tem que buscar sempre fazer o melhor. Ser melhor mãe, ser o melhor pai, a melhor filha ou filho. Nem sempre conseguimos, mas importante é tentar. E não desistir jamais que somos nós que podemos mudar o mundo.

    bjokas =)

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  12. Tudo na vida e um ciclo ,reflexo da vida que vamos cultivando ao longo da nossa caminhada ,hoje em dia cada vez mais se nota a distancia entre pais e filhos porque hoje nesta sociedade onde pais e mães passam o dia a trabalhar sem terem tempo para os filhos torna-se impossível transmitir os verdadeiros valores da vida ,acho no meu ver os filhos hoje passam demasiado tempo sozinhos sem a companhia dos pais ,a falta de afeto e recompensado com prendas para atenuarem a sua falta .Os filho são o refexo de todos os ensinamentos que lhes incutimos ,prepara-los e essencial para sobreviverem as dificuldades que lhes surgirão a cada dia ,a vida e linda mas pode ser cruel quando não a respeitamos ,beijinhos Ritinha

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  13. Criemos raízes profundas com quem nos merece...regressemos às nossa raízes...e festejemos esse regresso! Vivamos...com sabedoria!!!

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