Seguidores

segunda-feira, 21 de maio de 2012

A descoberta do amor pela dor...

Lembro com saudade do meu primeiro encontro com o Grandão, algo diferente, em meio as dificuldades da gravidez precoce de uma de minhas filhas. Ela chorava dia após dia, não queria ser mãe tão nova, me pedia para ajudá-la, mas o que eu podia fazer?
Nada alegrava minha filha, e naquele primeiro dia de primavera, uma noite gostosa, em meio ao choro angustiado dela fui até a padaria comprar chocolate, pois ela adorava. Sai de casa proximo as 22 horas, torcendo para ter um chocolate legal. Para minha sorte tinha, comprei e na saida, vi o Grandão entrando, foi um encontro comum, casual, onde milhões de pessoas já se encontraram assim, mas nossos olhares se cruzaram intensamente, um sorriso franco em seu rosto, uma sensação boa, que não dá para explicar. Ficamos falando por alguns minutos, trocamos numeros de celulares e fiquei de ligar no dia seguinte. Não liguei, fui ligar dois dias depois. Sei lá.. quando liguei e ele atendeu, me deu um medo, uma sensação de estar fazendo a coisa errada. Mas, enfim, papo rápido e marcamos um encontro. Os dias que se sucederam passaram devagar, mas até que chegou o grande dia.
Lugar marcado, ele disse que não dispunha de muito tempo, pois tinha que ir trabalhar naquela noite, negócio próprio, porem tinha suas responsabilidades, mas por duas horas, duas deliciosas e rápidas 2 horas ele ficou comigo, conversamos sobre tudo, falamos de nós, nossas vidas, nossas familias, nossos trabalhos e ele de repente para, segura minhas mãos, me olha nos olhos e me beija. Um beijo longo, quentinho, diferente.
Um beijo explorador, intenso e cheio de segredos.
Me abraça forte e outros beijos sucedem ao primeiro.
O coração aos pulos, o tempo se esgotando... olhamos um para o outro e sabíamos que queriamos bem mais que um beijo... Mas, isso é outra história... Não vou narrar ainda nossos encontros feitos entre 4 paredes, isso só irei fazer quando estiver certa de que estou fazendo a coisa certa.
Quando citei que descobri a amor, pela dor, pois foi graças a gravidez dificil de minha filha, que pude reencontrar o Grandão, que num passado distante tivemos um encontro quando eu tinha 17 anos e ele 21, tempos em que o sexo não era tão evidente como acontece nos dias de hoje. Mas um encontro que teve seu valor.

Um comentário: