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sexta-feira, 29 de junho de 2012

Como assim? Saudade insistente....

Saudade.... algo inexplicavel, saudade de ontem, de ante ontem, de um passado não muito distante. Saudade de pessoas que já nem estão mais com a gente... Dificil explicar, mas ela está aí... aqui... em todo lugar..., como se os flashes de memória se intensificassem a cada lembrança de momentos vividos...
Eu sinto saudade do pessoal de Monte Alto, tia, primos, primas, amigos que conquistei naquela cidade.
Eu sinto falta de tios e tias que partiram sem avisar, que estão ao lado de Deus, num lugar onde um dia eu creio que todos vamos nos encontrar.
Eu sinto saudade dos lugares que fui, das coisas que vi, do que senti, do que maravilhosamente vivi. Muitas dessas sensações ao lado do Grandão.
Eu sinto saudade dos encontros furtivos em motéis, na nossa Bat caverna tão escondidinha no meio do mato. Eu sinto falta das mordidas, das muitas batatinhas que comemos.
Lembro com saudade de um banho de ôfuro em que pensei que ia me afogar de tão fundo.
Por isso é tão complicado falar de saudade, pois cada um sente de um jeito.
Há quem chore, quem deteste lembrar do que já passou e dizer que não sente saudade de nada.
Acredite, estou com saudade do Grandão.
Ele me faz uma falta danada!

Veja o que dizem alguns poetas, pensadores, pessoas que sentem saudade:

"O tempo não pára! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo..."

Quando se ouve boa música fica-se com saudade de algo que nunca se teve e nunca se terá.

Saudade é melhor do que caminhar vazio.

A juventude é uma idade horrível que apreciamos apenas no momento em que sentimos saudade dela.

Pode-se ter saudades dos tempos bons mas não se deve fugir ao presente.

Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida.

Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos...
Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido... Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre...
Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nos e-mails trocados...
Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo...
Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos...
Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado... E nos perderemos no tempo...
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!!!

Saudade é um sentimento que quando não cabe no coração, escorre pelos olhos.

Saudade
Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...
Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...
Saudade é sentir que existe o que não existe mais...
Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...
Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.
E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.
O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.

Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.

Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?

Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.

Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste

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