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segunda-feira, 18 de junho de 2012

Eu mudei...


Quando vejo que o tempo passou e nesse mesmo tempo como eu era e como sou hoje. Mudei!
Mas, mudei muito, seja no aspecto físico, seja no intelecto, seja no coração. Os últimos anos tem sido diferente, mais carregados de emoções, mais intensos e o que as vezes me deixa triste, é que estou beirando os 50 anos, já não tenho a mesma juventude, a mesma vitalidade, a mesma energia.
Sempre penso que adoraria ter a intensidade do amor que tenho pelo Grandão há 20 anos atrás. Acredito que seria muito maluco, mas de repente não tenha a maturidade, a reciprocidade que temos hoje. Penso que foram precisos esses anos de distancia para que pudessemos dar valor ao que sentimos hoje.
Vejo que ainda temos muito o que viver, mas que nem sempre podemos.
Vejo que tanto eu como ele hoje temos a certeza de uma amor intenso, cheio de conversas, muita alegria, muita descontração, muita cumplicidade. Somos sim cumplices de nossas vontades. Dividimos as nossas vontades de maneira clara. Ele sempre diz o que quer, como quer, do jeito que quer e eu, nossa! Eu posso ser eu mesma, cheia de doideras minhas, coisas que ele vibra, que sinto que ele gosta.
Tudo muito gostoso, muito intenso. Só nosso!
No entanto, nem tudo são flores, nem sempre podemos estar juntos, nem sempre a realidade é boazinha com a gente.
Quando nos vimos ontem, ele contou algumas frustrações que teve, das palavras da filha, das decisões que cada um precisam dar. Dificil pra mim, pois não posso opinar, pois gosto demais do Grandão e tenho um carinho imenso pela filha dele. Infelizmente nosso último papo não fui muito feliz, ela não havia entendido algo que eu tinha dito sobre um relato que fiz dela e ela achou que eu havia invadido a sua privacidade e no entanto, apenas citei a pessoa maravilhosa que ela é, mesmo diante dos problemas que sei que enfrenta com a mãe, palavras que estão no livro "Falando de Amor" - da Editora Casa do Novo Autor, onde num mesmo livro em forma de Antologias muitos autores falam do amor.
Mas, como sempre digo, nada como o tempo.
Um dia ela saberá que quero cuidar do pai dela, mimar, dar amor, carinho, cuidar dele em todos os sentidos, faze-lo sentir alegria sempre. Mas, não posso mudar nada só tempo irá mostrar isso a ela, as coisas precisam seguir um caminho e nem sempre são como gostaríamos. Nem sempre podemos agradar a todos.
E sempre digo: "Jamais contruirei a minha felicidade na infelicidade de alguem". Mas quando "eu" for o motivo, mas existem pessoas que conseguem sozinhas se auto-destuir e querem levar juntos as pessoas ao seu redor.
Vou seguir em frente, e enquanto puder, ser a melhor amiga, a melhor parceira, a melhor companheira, a melhor amante, a confidente e assim termos bons motivos para meu Grandão continuar me querendo, me desejando como acontece hoje.
Quero um dia ver a felicidade do Grandão estampada nitidamente em seu rosto. Se assim Deus permitir!

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