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sexta-feira, 3 de maio de 2013

Casa comigo?

Fechei meus olhos e, veio em minha mente, o que fiz de marcante em toda minha existência, passou como um flash, rápido e ofuscado.
Depois de algum tempo, abri meus olhos e apenas me perguntei:
E o que deixei de fazer? Será que ainda posso?
E o que deixei de tentar? Será que ainda posso tentar?
E o que talvez eu nem possa ter percebido como uma oportunidade, simplesmente por estar muito preocupada e não apenas comigo mesmo? Preciso parar de pensar nos outros...
Foi aí que me arrependi não pelo que fiz, mas pelo que deixei de fazer.
Deixei de fazer tanta coisa para não magoar e me senti ferida por apenas poupar.

Nesse flash, o que valeu mesmo foi a de descobrir o amor pelo Grandão, um amor que mudou tudo, um amor gostoso, mas que pela dificuldade da existência deixa uma saudade imensa nos momentos e dias que não podemos estar juntos...
Ah! E como amo...!
Me arrependi não da pequena quantidade de escolhas certas que fiz, mas sim dos erros e falhas que não cometi, pelo simples medo de agir diferente e consequentemente mudar exageradamente que eu era ou pensava ser realmente. Foi preciso o tempo passar, eu estar cansada ao extremo, dormir, pra quando acordar perceber que tanta coisa deixei de fazer...
Me arrependi dos lugares que nunca fui, das ruas que nunca passei, dos caminhos que não trilhei, por pensar que poderia estar me afastando do caminho certo e de algo, muito antes, já predefinido pra mim. Mas, quero seguir, encontrar novos lugares, sair... Ainda dá tempo... Se o Grandão quiser, ainda temos muitos lugares novos pra conhecer juntos... Se ele não quiser, não deixar de ir... a vida está passando depressa... logo já será Natal... e Ano Novo...


Me arrependi não dos obstáculos que tentei ultrapassar e falhei, mas daqueles que não enfrentei por pensar que eu não estava à altura, por acreditar que o próprio tempo traria outros em outras oportunidades. E a oportunidade não veio!
Mas acima de tudo, agora me arrependo não desse passado descrito que, inalterável, já ficou pra trás.
Me arrependo do meu presente que, a cada dia que passa, se torna passado e, ainda assim, faço muito pouco, ou nada, pra que ele se torne intenso e consequentemente eterno.

Grandão! Casa comigo?



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