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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

O meu castor...

Não poderia deixar de citar a brincadeira... Sei que poucos vão entender, mas sei que o sorriso de alguns rostos vai ficar estampado...

Dai, lendo Os muitos textos de Tati Barnardi.... Esse traduz o sentimento que tenho pelo meu querido e encantador castor....

Não foi desejo. Nem vontade, nem curiosidade, nem nada disso. Foi um choque elétrico meio que de surpresa, desses que te deixa com o corpo arrepiado, coração batendo acelerado e cabelo em pé. Foi sentimento. Não foi planejado, nem premeditado. Foi só um querer estar perto e cuidar, tomar todas as dores e lágrimas como se fossem suas. A vontade e o desejo vieram depois, bem depois. Não foi um lance de corpo, foi um lance de alma. Não foram os olhos, nem os sorrisos, nem o jeito de andar ou de se vestir, foram ás palavras. Uma saudade e uma urgência daquilo que nunca se teve, mas era como se já tivesse tido antes.
Foi amor.
É amor.

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