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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Questionamentos...

É curioso observar como a vida nos oferece resposta aos mais variados questionamentos do cotidiano…
Vejamos:

O meu amor pelo Grandão começou num simples reencontro... numa noite de primavera...
A mais longa caminhada só é possível passo a passo…
O mais belo livro do mundo foi escrito letra por letra…
Os milênios se sucedem, segundo a segundo…
As mais violentas cachoeiras se formam de pequenas fontes…
A imponência do pinheiro e a beleza do ipê começaram ambas na simplicidade das sementes…


Não fosse a gota e não haveria chuvas…
O mais singelo ninho se fez de pequenos gravetos e a mais bela construção não se teria efetuado senão a partir do primeiro tijolo…
As imensas dunas se compõem de minúsculos grãos de areia…
Como já refere o adágio popular, nos menores frascos se guardam as melhores fragrâncias…


É quase incrível imaginar que apenas sete notas musicais tenham dado vida à “Ave Maria”, de Bach, e à “Aleluia”, de Hendel…
O brilhantismo de Einstein e a ternura de Tereza de Calcutá tiveram que estagiar no período fetal e nem mesmo Jesus, expressão maior de Amor, dispensou a fragilidade do berço…
Assim também o mundo de paz, de harmonia e de amor com que tanto sonhamos só será construído a partir de pequenos gestos de compreensão, solidariedade, respeito, ternura, fraternidade, benevolência, indulgência e perdão, dia a dia…
Ninguém pode mudar o mundo, mas podemos mudar uma pequena parcela dele:
Esta parcela que chamamos de “Eu”.
Não é fácil nem rápido…
(Fabio Azamor)

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